QUANDO ME AMEI DE VERDADE!

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesma. Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... pessoas, tarefas, crenças, tudo e qualquer coisa que me deixasse para baixo.
Em fim só passei a me amar de verdade quando tive um encontro com JESUS, ele me mostrou que o AMOR existe, que é possivel ser FELIZ, pois só através dele posso SORRIR SEM FINGIMENTO....

 (Rosana Guilherme Uma Perola Abençoada)

NÃO SOU DE FERRO! SOU DE BARRO!

Sabe quando você acorda e parece que aquele dia não é pra ser vívido, ou que você está no lugar errado, meio assim: Pare o mundo, que eu quero descer! Pois é meus amados, tem dias que me sinto assim. Tem dias que acordo desanimada, sem vigor e pensando que a vida não faz sentido. Digo a todos: sou de barro! Não sou de ferro!
Percebo que um grande mal que aflige a Igreja, em especial, a liderança é a síndrome do Super Homem, super mulher. Parece que somos feitos de ferro e que nunca sentimos necessidades, ou simplesmente necessidade. Necessidade de conversar, não sobre discussões teológicas intermináveis, mas simplesmente falar coisas simples, bobas e alegres. Necessidade de ser ouvido e não apenas estar sempre pronto para dar uma resposta sábia que todos esperam. Necessidade de errar. Não errar o alvo (pecar, pecado), mas errar na opinião, errar na certeza, voltar e refazer tudo de novo. Temos necessidades, temos angustias e sabe de uma coisa, não estou só!
A bíblia apresenta diversos servos de Deus que se angustiaram que passaram por momentos de desanimo ou até mesmo quiseram desistir. Davi escreve diversos Salmos em meio à tribulação e angustia (Salmo 69:17). Elias encontra-se em tamanha aflição que prefere esconder-se em uma caverna (1 Reis 19:9). Paulo clama ao Senhor por três vezes para que lhe fosse tirado um espinho da carne (2 Coríntios 12:9), mostrando que já não agüentava mais aquela aflição e no final da sua vida preso em Roma escreve a Timóteo dizendo que “ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam . Que isto lhes não seja imputado.(2 Timóteo 4:16)”, mostrando que estava passando por aflições, tanto que no versículo 9 ele diz a Timóteo “procura vir ter comigo depressa”. São todos exemplos de servos de Deus, mas são todos homens, frágeis, vasos de barro. E por que barro?
Barro significa simplicidade, barro apresenta um caráter de fragilidade, pode ser quebrado. O vaso de barro depende daqueles que cuidam dele, se não houver cuidado especial ele poderá se quebrar. Mas, destacamos um ponto essencial em ser vaso de barro: ainda que se quebre sempre poderá ser refeito nas mãos do Oleiro ( Jeremias 18:4), na mão Daquele que tudo criou. Sempre o Eterno Oleiro poderá fazer um vaso ainda melhor, um vaso de honra na casa de Deus (2 Timóteo 2:20) e este Oleiro celestial estará sempre disposto a dizer a estes vasos: “a minha graça te basta (2 Coríntios 12:9)” e que “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.(Salmo 30:5)
Que eu possa ser sempre este vaso de barro, e que os amados irmãos/a também sejam. Para que o Oleiro esteja sempre nos quebrando e fazendo de nós um vaso ainda melhor!